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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Almas-Gêmeas – Um Caminho para a Nova Era



Investigando sobre as razões profundas das Tribos de Davi, certas correntes cabalistas chegaram à revelação da existência das famílias de almas, e sobre isto os hebreus de­ter­­minaram a tradição de que, quando uma mulher se casa com um homem, também se casa potencialmente com todos os seus irmãos.
Naturalmente, esta é apenas uma exteriorização ou até a deformação de um princípio oculto de similaridade ou de identificação espiritual.
Para começar, as famílias estabelecem apenas princípios gerais, mas nunca deter­mi­nam uma extensão mais profunda de identificação. O verdadeiro matrimônio é real­men­te único, como reforçou Jesus e todos os ver­da­deiros sábios e iluminados. Tudo o que é realmente sagrado, é também dramática e gloriosamente único...
Os Doze filhos de Jacó (também chamado Israel, "o que luta com Deus") são um paralelo com a Escada que ele viu em sonhos alcançar os céus. Esta escada tem naturalmente sete degraus, e talvez Jacó pudesse ter agregado que os anjos nela subiam e desciam aos pares...
Obviamente as Doze Tribos estão relacionadas ao Zodíaco, assim como a Arca de Noé, onde os pares de animais representam o arco zodiacal onde os pla­­­­netas estão agru­­­pados dois a dois. O Zodíaco é representados através das águas, e a chegada da Arca no Monte Ararat é saudada com um arco-íris. Válidas entre os atlantes na Quarta Dinastia espiritual após o dilúvio universal ocorrido naquela Raça, estas são premissas que hoje se tornam sociais na Era dos Arhats e das Taras, a Quarta Raça sagrada que surge hoje no mundo.
Modernas eso­te­ris­tas como Alice A. Bailey e Dion Fortune afir­ma­ram que a Ciência dos Sete Raios es­­tará na base do verdadeiro matrimônio na Nova Era. E isto apenas restaurará as bases de certas práticas antigas. Da Índia védica nos chega até hoje uma tradição preciosa: a de reunir os casais atra­­­vés de dados astrológicos. Certamente esta prática está hoje muito deformada, ser­­vindo a interesses de castas por exemplo, coisa que desde Gautama (Sunya Dharma) foi desau­torizada.
Reconhecemos no entanto em tais procedimentos recursos de valor único, que não pre­tendem substituir as vias naturais do Destino, mas sim confirmá-las oportunamente. Sabendo de certas premissas essenciais, homens e mulheres poderão organizar suas existências com dignidade e prudência, sabendo inicialmente que cada ser humano é um templo do Altíssimo e que o matrimônio é algo que se destina a reunir, e da forma mais bela possível, realmente a todas as coi­sas: céu e terra, superior e inferior, passado e futuro, interior e exterior, masculino e feminino...
Tão grande promessa sugere que a única coisa sábia a ser feita é consagrar-se a Deus até que a Vida nos traga a síntese merecida, na certeza de que o esforço de um dos polos naturalmente move o seu oposto e os aproxima.

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